Trabalho de controle das chamas durou quatro dias Foto: Centro de Proteção Ambiental/CBM-MSApós 4 dias, o incêndio na área próxima ao rio Formoso, em Bonito (MS), foi controlado na tarde desta quinta-feira (21), de acordo com informações do Corpo de Bombeiros. As chamas destruíram cerca de 500 hectares no município.
O Corpo de Bombeiros acredita que a queda de raios tenha sido a causa para o incêndio que atinge área de mata verde próximo ao rio Formoso.
“Observamos uma cicatriz de queima na região, de aproximadamente 500 hectares. Nossas técnicas e táticas empregadas evitaram que o incêndio se propagasse pelas laterais e ultraasse as margens do rio formoso protegendo suas matas ciliares. O incêndio ficou confinado na região do Banhado”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do Centro de Proteção Ambiental (A).
Trabalho de controle das chamas durou quatro dias — Foto: Centro de Proteção Ambiental/CBM-MS
Nesta sexta-feira (22), os bombeiros farão um sobrevoo para constatar que não há mais riscos de incêndios na vegetação local. Durante 48 horas as equipes ficarão monitorando toda a área para ter certeza que o fogo não voltará, principalmente por conta do tempo seco e do calor que o estado enfrenta.
Ao todo, seis caminhonetes com equipamentos específicos que auxiliam o combate, uma viatura tipo tanque com capacidade de 7 mil litros d’água e duas aeronaves, foram empregadas na região. Barcos de apoio com militares atuando dentro do rio também foram usados para que pudessem afunilar a área em chamas e iniciar o combate aéreo.
Área de brejo
Equipes atuaram por terra, ar e água, além do apoio de militares de diversas cidades — Foto: Centro de Proteção Ambiental/CBM-MS
A característica do banhado por onde as chamas se alastraram é semelhante a um pântano, o que facilita a propagação das chamas, não sendo possível determinar uma direção exata do fogo, o que dificultou o combate.
Na operação, foram usadas viaturas equipadas com kit pick-up que armazena 600 litros d’água, além de uma motobomba que auxilia nos combates. Nos locais onde as viaturas não am, os militares caminharam, com o uso de abafadores, bombas costais, sopradores e pinga fogo.
Guarnições de Bonito, Aquidauana, Corumbá e Campo Grande, além do staff de comando da operação do A, auxiliam no combate aos incêndios de grandes proporções.
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